Como funciona a maconha para fins medicinais
Ter Out 23, 2012 2:22 pm
Introdução
Em um anúncio que foi ao ar na TV de Nova York em 2008, um homem chamado Burton Aldrich olha para a câmera e diz ao telespectador: "Estou em extrema agonia agora. Tudo dói. Meus braços, minhas pernas, é como seu eu estivesse mergulhado em ácido". Aldrich é um tetraplégico confinado a uma cadeira de rodas, e o melhor tratamento para sua dor insuportável, diz ele, é a maconha. Ele continua: "Depois de cinco minutos fumando maconha, os espasmos foram embora e a dor neuropática desapareceu".
Para alguns, a maconha para uso medicinal é uma contradição em termos, imoral ou simplesmente ilegal. Mas para Aldrich e numerosas pessoas em todo o mundo, a maconha, ou canábis, representa um medicamento essencial, que alivia sintomas debilitantes. Sem ela, essas pessoas não seriam capazes de tratar suas doenças. Aldrich acha que ele estaria morto sem a maconha. Outros, como o médico Kevin Smith, que também foi mostrado nessa campanha pró maconha medicinal, não podem tratar suas doenças por medo de infringir a lei. Smith diz que, salvo uma viagem a Amsterdam em que ele tentou a maconha, a doença autoimune de que ele sofre impediu-o de dormir profundamente à noite nos últimos 20 anos.
Nos Estados Unidos, nos Estados onde a maconha medicinal é legal, os médicos recomendam marijuana para muitas condições e doenças, frequentemente para aquelas que são crônicas. Entre elas estão náusea (especialmente as resultantes da quimioterapia), perda de apetite, dor crônica, ansiedade, artrite, câncer, Aids, glaucoma, esclerose múltipla, insônia, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção por Hiperatividade), epilepsia, inflamação, enxaquecas e doença de Crohn. A droga também é usada para aliviar dores e melhorar a qualidade de vida de doentes terminais.
Então, como exatamente a maconha para fins medicinais funciona no tratamento dessas condições? Por que, se esse medicamento é tão eficaz para algumas pessoas, ele ainda é controverso e, em muitos lugares, ilegal? Neste artigo, vamos dar uma olhada nas questões médicas, legais e práticas que cercam a maconha nos EUA e no Brasil. Vamos analisar por que algumas pessoas, como Burton Aldrich, dependem dela para viver normalmente. E também vamos examinar algumas das intersecções mais curiosas entre companhias farmacêuticas, o governo americano e a indústria da maconha para fins medicinais.
http://saude.hsw.uol.com.br/maconha-para-fins-medicinais.htm
Em um anúncio que foi ao ar na TV de Nova York em 2008, um homem chamado Burton Aldrich olha para a câmera e diz ao telespectador: "Estou em extrema agonia agora. Tudo dói. Meus braços, minhas pernas, é como seu eu estivesse mergulhado em ácido". Aldrich é um tetraplégico confinado a uma cadeira de rodas, e o melhor tratamento para sua dor insuportável, diz ele, é a maconha. Ele continua: "Depois de cinco minutos fumando maconha, os espasmos foram embora e a dor neuropática desapareceu".
Para alguns, a maconha para uso medicinal é uma contradição em termos, imoral ou simplesmente ilegal. Mas para Aldrich e numerosas pessoas em todo o mundo, a maconha, ou canábis, representa um medicamento essencial, que alivia sintomas debilitantes. Sem ela, essas pessoas não seriam capazes de tratar suas doenças. Aldrich acha que ele estaria morto sem a maconha. Outros, como o médico Kevin Smith, que também foi mostrado nessa campanha pró maconha medicinal, não podem tratar suas doenças por medo de infringir a lei. Smith diz que, salvo uma viagem a Amsterdam em que ele tentou a maconha, a doença autoimune de que ele sofre impediu-o de dormir profundamente à noite nos últimos 20 anos.
Nos Estados Unidos, nos Estados onde a maconha medicinal é legal, os médicos recomendam marijuana para muitas condições e doenças, frequentemente para aquelas que são crônicas. Entre elas estão náusea (especialmente as resultantes da quimioterapia), perda de apetite, dor crônica, ansiedade, artrite, câncer, Aids, glaucoma, esclerose múltipla, insônia, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção por Hiperatividade), epilepsia, inflamação, enxaquecas e doença de Crohn. A droga também é usada para aliviar dores e melhorar a qualidade de vida de doentes terminais.
Então, como exatamente a maconha para fins medicinais funciona no tratamento dessas condições? Por que, se esse medicamento é tão eficaz para algumas pessoas, ele ainda é controverso e, em muitos lugares, ilegal? Neste artigo, vamos dar uma olhada nas questões médicas, legais e práticas que cercam a maconha nos EUA e no Brasil. Vamos analisar por que algumas pessoas, como Burton Aldrich, dependem dela para viver normalmente. E também vamos examinar algumas das intersecções mais curiosas entre companhias farmacêuticas, o governo americano e a indústria da maconha para fins medicinais.
http://saude.hsw.uol.com.br/maconha-para-fins-medicinais.htm
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