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Jovens portugueses são dos que menos consomem "cannabis" na UE Empty Jovens portugueses são dos que menos consomem "cannabis" na UE

Sex Dez 07, 2012 6:10 pm
A opinião que os jovens europeus têm sobre a droga varia de acordo com as diferenças sociais. Um estudo divulgado ontem pela Comissão Europeia, com base em inquéritos realizados a jovens entre os 15 e os 24 anos da União Europeia, demonstra que os comportamentos não são, de facto, homogéneos.

Senão, vejamos: no capítulo relativo às consequências do consumo de drogas, o estudo afirma ser difícil avançar com uma campanha de consciencialização e de alerta a nível europeu, sem ter em conta as particularidades de cada país, uma vez que as respostas foram muito distintas.



Relacionado com os dados avançados pelo último relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodepência, divulgados em Bruxelas no início deste mês - que afirmava ser Portugal o país da UE com a mais elevada incidência anual de sida entre os consumidores de droga injectável e o segundo na prevalência de HIV entre estes toxicodependentes - talvez esteja a elevada percentagem de respostas que indicavam as doenças infecto-contagiosas como uma das principais consequências do consumo de drogas (54,7 por cento, atingindo o topo da escala europeia, que em média só atinge os 33,7 por cento).



Os problemas com a lei não parecem preocupar demasiado os portugueses (26,7 por cento, contra os 38,3 por cento europeus) e as doenças mentais ( 26,2 por cento) também são desvalorizadas relativamente ao resto dos europeus (35,4 por cento).



No que diz respeito às experiências com drogas e ao seu uso recente, Portugal encontra-se abaixo da média europeia, com apenas 14,6 por cento dos inquiridos a assumirem ter já consumido "cannabis" ( a média europeia é de 28,9 por cento) e 6,8 por cento em outras drogas ( 8,8 por cento quanto à média europeia), valores semelhantes aos apurados num estudo recentemente divulgado pelo Instituto Português da Droga e da Toxicodependência. Com efeito, Portugal é o segundo país, a seguir à Grécia, com índices mais baixos de consumo de "cannabis".



Quando se trata de consumo num passado recente, estes números baixavam para 4,9 por cento no primeiro caso e para 1,8 por cento no último, ao passo que a média europeia é de 11,3 e 2,7 por cento, respectivamente.



Curiosamente, a média portuguesa quanto à facilidade de acesso a drogas é superior à da média europeia , especialmente nas proximidades das escolas, festas, bares e discotecas. Apesar disso, os jovens portugueses preferem apostar no tratamento e na reabilitação (55,4 por cento), passando para segundo lugar as medidas repressivas do tráfico de drogas (45,4 por cento), o que contraria a tendência europeia. Ocupando o terceiro lugar nos métodos mais efectivos de combate à toxicodependência estão as campanhas informativas (41,1 por cento).



Curiosidade e probelmas familiares



As razões avançadas para experimentar o consumo de drogas também varia no nosso país. Apesar de a curiosidade se manter no lugar cimeiro da tabela (70,8 por cento dos inquiridos), a percentagem é superior à europeia (61,3 por cento). E os problemas familiares ocupam um lugar significativo nas respostas dos jovens (39,5 por cento) - ao passo que a média europeia é de apenas 29,7 por cento - ultrapassando a pressão dos amigos (32,8 por cento) e a procura de emoções fortes (25 por cento).



Os motivos apontados para a dificuldade em abandonar a toxicodependência não difere muito dos outros países-membros, encabeçando a lista a dependência (68,8 por cento), seguida da falta de força de vontade (45 por cento) e dos efeitos provocados pelas drogas (40,3 por cento).



Quanto à elevada perigosidade de algumas substâncias, os jovens portugueses tendem a desvalorizar ligeiramente o risco (heroína - 75,4 por cento; "ectasy"- 44.1 por cento), baixando os valores europeus (heroína - 88,8; "ectasy" - 63,5). Mas mantém a tendência europeia (20,6 por cento) quanto à qualificação da "cannabis" como muito perigosa (apenas 24,9 por cento). O estudo hesita na conclusão de que o medo de uma substância é inversamente proporcional ao seu uso, apontando outras explicações, como uma maior tolerância e alertas quanto ao consumo de cannabis.



Portugal não se diferencia da média europeia quanto aos locais onde os jovens podem obter informações sobre drogas, apontando os centros especializados na toxicodepência como principal fonte de informação (59,9 por cento), seguido do apoio dos profissionais de saúde (43,3 por cento) e em terceiro lugar um ombro amigo (27,4 por cento). Mas o recurso à internet ainda não é habitual no nosso país (15,1 por cento, contra 27,9 da média europeia).


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