Estudo releva vantagens do cultivo individual de cannabis
Ter Dez 11, 2012 4:47 pm
Do Reino Unido surge um estudo científico, que mostra números e razões pelas quais a cannabis, uso e cultivo, deveria ser despenalizada.
Tal como tantas vezes referido este estudo conclui que a descriminalização irá combater a plantação de cannabis sustentada pelo crime organizado e assim diminuir, de uma forma livre de custos aos estados, o narcotráfico.
Segundo os investigadores – cientistas, polícias e académicos, colaboradores do UKDPC, um grupo independente que aconselha o governo britânico -, a medida não iria aumentar o consumo de drogas ilícitas, mas poderia, isto sim, contribuir para enfraquecer o narcotráfico.
As conclusões são as de que a cannabis apresenta riscos moderados, não sendo pior do que a “junk food”, ou seja, a “comida de plástico”.
Os subscritores afirmam ainda que impor sanções mínimas ou nenhuma punição àqueles que plantam a cannabis para uso próprio tem a vantagem de contribuir para prejudicar o crescimento de produções controladas pelo crime organizado.
A UKDPC critica de forma radical a política antidroga do Reino Unido, considerando que a abordagem é “simplista” porque considera que “todo o uso de drogas é problemático”, e falha em “reconhecer que problemas relacionados com drogas estão ligados à exclusão social”.
O relatório refere ainda que a maior parte dos três mil milhões de libras usados por ano no combate às drogas ilícitas é desperdiçada em políticas que não dão resultados.
No Reino Unido, incluindo o País de Gales, cerca de 160 mil pessoas a cada ano respondem a processos por causa do consumo de cannabis. A Comissão diz que pelo menos 2,8 milhões de britânicos consomem drogas, mas destes somente 300 mil usam heroína, crack ou cocaína.
Apesar de recomendar a descriminalização do uso de cannabis, no relatório condena-se qualquer movimento radical em direcção à legalização das drogas pesadas, e afirma-se que permitir a venda legal de heroína e cocaína poderia causar mais danos à sociedade do que mesmo o narcotráfico.
E este será certamente mais um estudo a ser ignorado pelos nossos conservadores governantes, que insistem em não se actualizar, em ignorar as revelações que não lhes interessa. Num país de doutores, a palavra de um qualquer Sr. Dr. pode deitar por terra um estudo realizado por várias pessoas que idoneamente provaram neste estudo que a cannabis não é o monstro que se desenhou há umas décadas atrás.
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Tal como tantas vezes referido este estudo conclui que a descriminalização irá combater a plantação de cannabis sustentada pelo crime organizado e assim diminuir, de uma forma livre de custos aos estados, o narcotráfico.
Segundo os investigadores – cientistas, polícias e académicos, colaboradores do UKDPC, um grupo independente que aconselha o governo britânico -, a medida não iria aumentar o consumo de drogas ilícitas, mas poderia, isto sim, contribuir para enfraquecer o narcotráfico.
As conclusões são as de que a cannabis apresenta riscos moderados, não sendo pior do que a “junk food”, ou seja, a “comida de plástico”.
Os subscritores afirmam ainda que impor sanções mínimas ou nenhuma punição àqueles que plantam a cannabis para uso próprio tem a vantagem de contribuir para prejudicar o crescimento de produções controladas pelo crime organizado.
A UKDPC critica de forma radical a política antidroga do Reino Unido, considerando que a abordagem é “simplista” porque considera que “todo o uso de drogas é problemático”, e falha em “reconhecer que problemas relacionados com drogas estão ligados à exclusão social”.
O relatório refere ainda que a maior parte dos três mil milhões de libras usados por ano no combate às drogas ilícitas é desperdiçada em políticas que não dão resultados.
No Reino Unido, incluindo o País de Gales, cerca de 160 mil pessoas a cada ano respondem a processos por causa do consumo de cannabis. A Comissão diz que pelo menos 2,8 milhões de britânicos consomem drogas, mas destes somente 300 mil usam heroína, crack ou cocaína.
Apesar de recomendar a descriminalização do uso de cannabis, no relatório condena-se qualquer movimento radical em direcção à legalização das drogas pesadas, e afirma-se que permitir a venda legal de heroína e cocaína poderia causar mais danos à sociedade do que mesmo o narcotráfico.
E este será certamente mais um estudo a ser ignorado pelos nossos conservadores governantes, que insistem em não se actualizar, em ignorar as revelações que não lhes interessa. Num país de doutores, a palavra de um qualquer Sr. Dr. pode deitar por terra um estudo realizado por várias pessoas que idoneamente provaram neste estudo que a cannabis não é o monstro que se desenhou há umas décadas atrás.
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