- Big Buds
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Há empresas a permitir o consumo de erva no trabalho
Seg Fev 15, 2016 8:31 am
Há uns tempos informámos-te que Sillicon Valley tinha no LSD um dos seus grandes motores de criatividade. Hoje falamos-te de outro fenómeno ligado às drogas nas empresas norte-americanas que, em comparação, já não deve ser surpresa: o consumo de marijuana.
Kyle Sherman e Chase Wiseman fundaram uma das empresas que orgulhosamente destaca a sua política de tolerância face ao consumo da droga leve durante as horas de trabalho. Na Flowhub, uma empresa fornecedora de software para a indústria da cannabis, a filosofia é apenas uma: “Se ajuda os nossos empregados a fazer o seu trabalho, então não queremos saber se consomem no trabalho”, afirmou Sherman em entrevista à CNN.
Na empresa de Kyle e Chase não são apenas os empregados que consomem, os próprios também admitem usar erva durante as horas que passam em reuniões e sessões de brainstorming. E apesar da marijuana não poder ser fumada dentro dos edifícios, os CEO’s não têm nada contra o consumo de brownies ou infusões nas salas de trabalho. “Ajuda a fazer com que surjam novas ideias e faz-nos olhar para as coisas com clareza”, disse Sherman.
Em Denver, onde a Flowhub tem a sua sede, também se contam outras empresas onde a marijuana tem livre-passe. A High There! e a MassRoots são redes sociais para consumidores de cannabis e juntas têm quase um milhão de utilizadores. Isaac Dietrich, um dos fundadores da MassRoots, deve mesmo a ideia da rede social ao consumo de marijuana porque o conceito lhe surgiu “quando estava a fumar erva no apartamento de um amigo da faculdade”. Desde aí, já conseguiu angariar cerca 4,4 milhões de dólares em financiamento.
Contudo, esta abertura perante o consumo de drogas no trabalho não se estende a todos os estados. Se em Denver os funcionários e chefes debatem sem problemas sobre o assunto é porque a comercialização e o consumo recreativo da marijuana está legalizado desde 2014. Na Califórnia, a Meca dos conceitos inovadores e das incubadoras de startups, apenas o consumo para efeitos medicinais está autorizado legalmente. O consumo é feito. Mas de forma mais discreta.
“É sabido que aqui a maioria dos trabalhadores consome cannabis regularmente durante o dia de trabalho”, declarou Brandon David, um executivo de uma firma sediada em São Francisco. É o segredo mais mal guardado da cidade mas que ainda assim oferece alguma reserva. “Existem mais pessoas a permiti-lo [o consumo de marijuana no trabalho] do que a falar sobre isso abertamente”, afirmou Brandon.
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Kyle Sherman e Chase Wiseman fundaram uma das empresas que orgulhosamente destaca a sua política de tolerância face ao consumo da droga leve durante as horas de trabalho. Na Flowhub, uma empresa fornecedora de software para a indústria da cannabis, a filosofia é apenas uma: “Se ajuda os nossos empregados a fazer o seu trabalho, então não queremos saber se consomem no trabalho”, afirmou Sherman em entrevista à CNN.
Na empresa de Kyle e Chase não são apenas os empregados que consomem, os próprios também admitem usar erva durante as horas que passam em reuniões e sessões de brainstorming. E apesar da marijuana não poder ser fumada dentro dos edifícios, os CEO’s não têm nada contra o consumo de brownies ou infusões nas salas de trabalho. “Ajuda a fazer com que surjam novas ideias e faz-nos olhar para as coisas com clareza”, disse Sherman.
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Em Denver, onde a Flowhub tem a sua sede, também se contam outras empresas onde a marijuana tem livre-passe. A High There! e a MassRoots são redes sociais para consumidores de cannabis e juntas têm quase um milhão de utilizadores. Isaac Dietrich, um dos fundadores da MassRoots, deve mesmo a ideia da rede social ao consumo de marijuana porque o conceito lhe surgiu “quando estava a fumar erva no apartamento de um amigo da faculdade”. Desde aí, já conseguiu angariar cerca 4,4 milhões de dólares em financiamento.
Contudo, esta abertura perante o consumo de drogas no trabalho não se estende a todos os estados. Se em Denver os funcionários e chefes debatem sem problemas sobre o assunto é porque a comercialização e o consumo recreativo da marijuana está legalizado desde 2014. Na Califórnia, a Meca dos conceitos inovadores e das incubadoras de startups, apenas o consumo para efeitos medicinais está autorizado legalmente. O consumo é feito. Mas de forma mais discreta.
“É sabido que aqui a maioria dos trabalhadores consome cannabis regularmente durante o dia de trabalho”, declarou Brandon David, um executivo de uma firma sediada em São Francisco. É o segredo mais mal guardado da cidade mas que ainda assim oferece alguma reserva. “Existem mais pessoas a permiti-lo [o consumo de marijuana no trabalho] do que a falar sobre isso abertamente”, afirmou Brandon.
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