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PERIGO - Drogas Legais de SmartShops Empty PERIGO - Drogas Legais de SmartShops

Qua Nov 14, 2012 1:36 pm
Atualmente a banalização do consumo de drogas tem vindo a aumentar muito significativamente. Um dos exemplos mais flagrantes é das lojas smart shops. Estes estabelecimentos legais proliferam pelo nosso país a um ritmo extraordinário. Todos os meses abre uma nova loja em Portugal. Face à conjuntura atual não podemos ficar indiferentes…

Vendem, de forma legal, substâncias com efeitos psicoativos, vendem drogas, com frases publicitárias do género:. “Escolhe os produtos que desejas que terás as melhores trips”.

Como é possível?

Legalmente são "ervanárias especializadas", vendem substâncias psicoativas, vendem produtos cuja composição química original (a ilegal) é alterada em alguns aspetos moleculares, colocando-as fora da lista de substâncias proibidas. Em alguns casos essas alterações moleculares até aumentam os efeitos das substâncias originais.

A base legal, é dada por drug designers, profissionais especializados, que provocam alterações mínimas às substâncias originais, com o único objetivo de possibilitar a sua venda. Vendem-se, pois, como: Fertilizantes, Chás calmantes, Incensos...

Têm rótulos a avisar o comprador que não se destinam a consumo humano, de modo a desresponsabilizar as lojas dos perigos que advêm da sua utilização.

Falamos de uma alternativa legal para o consumo de substâncias perigosas, por isso é frequente que o cliente de uma smart shop tenha um passado com consumo de drogas ilegais, e que se desloca agora a estas lojas, onde pode comprar substâncias semelhantes, de uma maneira legal e com recibo (pagam impostos à taxa de 23%).

“Liberta a tua mente”

A mefedrona (substância que provoca os mesmos efeitos que a cocaína), vendida nas smart shops em Inglaterra, é na realidade um derivado da catinona, uma espécie de anfetamina. Sabe-se que é potencialmente perigosa e que no Reino Unido ficou associada à morte de algumas pessoas.

No relatório conjunto da Europol e do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, Rob Wainwright avisa que a venda de novas substâncias está num crescimento preocupante. Em 2009 foram detetadas 24 novas substâncias, em 2010 foram 41 e em 2011 o número subiu para 49... uma nova substância por semana!

A fácil venda destas drogas pela internet e pelas smart shops de alguns países, torna o fenómeno preocupante, visto que sobre estas novas substâncias não se conhecem os efeitos a longo prazo sobre o organismo humano.

Um dos principais problemas que as smart shops acarretam é que, sob a forma de “é legal” esconde-se uma imagem de falsa segurança. Por ser legal passa aos consumidores a falsa ideia de que é segura. Nada mais falso como comprovaram as mortes em Inglaterra.

A falta de conhecimento sobre as substâncias comercializadas nestes estabelecimentos coloca o cliente/utilizador numa roleta russa, ou seja, não sabe exatamente o que está a consumir. Legal não significa pois, isento de perigo.

Em algumas lojas até se vende equipamento para “cozinhar” as suas próprias substâncias, como é o caso de “faça o seu absinto caseiro”, ou faça as suas próprias misturas e guarde em cápsulas naturais.

Ao mudar-se a composição molecular de uma substância, tornamo-la diferente à luz da lei, mas ela mantém os seus efeitos, em alguns casos até aumenta a sua eficácia, como é o caso de misturas de sálvia divinorum, que provocam efeitos mais potentes que o próprio LSD. Em algumas smart shops, os funcionários aconselham o uso ao pé de uma pessoa sóbria.

Os rótulos destes produtos, apresentam frases como:
“Impróprio para consumo humano”, “Misturar com água e regar com abundância”

Segundo o Professor Universitário Félix Carvalho, docente na Faculdade de Farmácia do Porto, “se um opióide provoca a depressão do sistema respiratório, também o irá fazer o seu derivado químico, e nesse sentido, existe também a possibilidade de provocar a morte”.
Nestas lojas podemos encontrar 4 tipos de substâncias:

1 – Alucinogénios ou Perturbadores

- Cogumelos mágicos (onde se incluem diversas espécies de cogumelos alucinogénios)

- Sementes de LSA (amido de ácido lisérgico)

- Sálvia Divinorum (planta originária do México)

2 – Estimulantes - Fertilizantes para plantas (o rol de nomes e substâncias é quase indeterminável)

3 – Depressores

- Kratom (folhas de árvore de origem tailandesa onde é usado como substituto do ópio)

4 – Canabinóides

- Incensos ( o rol de nomes e substâncias é quase indeterminável)

- Damiana (arbusto oriundo da América Central, compropriedades supostamente afrodisíacas, provoca problemas graves a nível do fígado).

Nestas lojas, o perigo está sempre presente, por detrás da legalidade escondem-se perigos para a saúde das pessoas, perigos esses muitas vezes desconhecidos por falta de informação rigorosa sobre os efeitos que as substâncias aí vendidas provocam.

Não se conhecem os efeitos a longo prazo do consumo destas novas substâncias, alteradas quimicamente.

No entanto, sabemos que os lucros são astronómicos, vendem-se a 30 euros a grama. Com facilidade encontramos embalagens a 50 e a 60 euros. Em algumas lojas, fazem-se filas à porta para comprar. Algumas destas lojas patrocinam espaços de animação noturna, onde pagam a DJs para darem vales de desconto a clientes.

Está atento!

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